Causou bastante espanto, nos ouvintes do programa jornalístico da 98 FM notícias, a entrevista concedida pelo presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Campo Formoso-BA, Bruno Medeiros (PSDB).
Em um tom arrogante, nervoso e grosseiro, o entrevistado proferiu falas de ódio contra o prefeito que há um curto período de tempo elogiava todas atividades administrativas e projetos desenvolvidos (pelo Executivo Municipal) e o acompanhava em todas as ações – tanto no momento de ordem de serviço, quanto durante visita para avaliação de execução (suas redes sociais provam isto!).
O site observou o diário oficial do município e constatou quanto generoso foi o prefeito para com a família Medeiros. Desde um robusto aluguel do antigo hotel JBS, de propriedade da família, passando por contrato do pai do presidente, o ex-prefeito Eurico, esposa do presidente, parentes do presidente, primo do presidente, tio do presidente, carro alugado do primo do presidente, emprego da esposa do tesoureiro do presidente na câmara e por aí vai. Um somatório que se aproxima aos 80 mil/mês. Ao que parece, as indicações do presidente se concentraram em sua própria família. Daí, nos vem aquele antigo e conhecido jargão “CUSPIU NO PRATO QUE COMEU” !?
Entretanto, o que mais chama atenção em suas palavras é dizer que o prefeito nada fez pela cidade, sendo o presidente, sabedor de que, em se tratando disto, a própria população se encarrega(rá/ria) de testemunhar/responder/esclarecer/citar/enumerar as/os inúmeras/os obras/projetos/atividades administrativas/serviços/políticas públicas inéditas executadas ou em execução, na sede e interior do município.
Outro ponto cômico da entrevista, foi o presidente se declarar apoiador do grupo Boca Preta e, ao mesmo tempo, afirmar que concorrerão à vaga do Executivo Municipal, mas que ainda não sabem quem serão os possíveis candidatos.
Quanto à demagogia de querer monstrar-se bom gestor, foi pouco convincente, afinal, o atual presidente, enquanto Secretário de Administração de seu pai, no ano de 2014, obteve um resultado negativo (coisa que todos já sabem!): contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Diante desta narrativa, fica o questionamento: quem planta oliveira pode, MESMO, colher uvas?